quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amy na Revolver Magazine




“Eu olho para a capa do Fallen e penso ‘Essa não sou eu. É aquela mesma garota?’” 
“Várias vezes que eu encontro pessoas e elas pensam, ‘Nossa, você está ótima’”, diz uma Amy Lee radiante, vocalista do Evanescence. “Eles pensam que eu serei uma put* se eu não estou sorrindo na capa do nosso álbum?” 
Se vocês conhecem Amy Lee, ela tem um olhar de morte penetrante, orgulhosa de seu vestido vitoriano fantasmagórico e o piso de botas, então você está longe. A mulher que uma vez cantou “Eu sonho na escuridão, eu durmo para morrer” é para rapidamente descrevê-la como “uma pessoal feliz”. Ela é sinistra, segura de si e um tornado no palco, mas privadamente admite, “É tão estranho ter o foco em você o tempo todo. De acordar e fazer o cabelo e maquiagem, todo dia, dar entrevistas sobre você mesmo e pensamentos íntimos… Eu não sou uma dessas celebridades que amam essa atenção no fim do dia. É uma droga quando é sobre você o tempo todo.” 
E quanto a ser votada para a Garota mais Sexy do Hard Rock ou Metal da Revolver? “Vamos lá, essas coisas não são reais”, ela diz. “Ninguém pensaria que eu fosse uma garota mais sexy do metal se eu não colocasse um monte de maquiagem e tivesse uma equipe trabalhando em mim durante toda a manhã. Garantida.” 



Nesse outono, a sua banda lança Evanescence (Wind-Up), seu primeiro álbum em cinco anos, magistralmente misturando sua obsessão ao longo da vida com a pulsação cósmica com uma versão edificante de seus hinos melancólicos da música eletrônica. Como a máquina da divulgação implacavelmente os coloca para frente, Lee pode apenas ri da ideia de ser o símbolo sexual mais visível da música pesada. “Ontem, nós estávamos assistindo a primeira edição para o clipe de [primeiro single] ‘What You Want’”, ela diz. “Eu assisti com os caras, e tem essa cena que eu tenho esse olhar durão no meu rosto e eu estou atravessando a ponte do Brooklyn, e Tim [McCord, baixista] apenas começou a rir. Você está fazendo aquele olhar sexy e então virando e rindo de você mesmo, porque é excessivamente dramático. 
“Eu acho que seria legal ser pega se isso é o que importava para você, se você quer ser apenas famoso, se você só quer que as pessoas te amem de um jeito superficial”, continua Lee. “Mas acho que [os nossos fãs] gostam de mim especificamente como pessoa, é que eu não levo aquela coisa tão a sério, não acredito verdadeiramente que sou tão demais. Eu, na maior parte do tempo, estou sentada com meu pijama sem maquiagem no estúdio até as 4 da manhã fazendo sons estranhos.” 
Lee a vê como marcadamente diferente dela em grande proporção, um personagem gótico melodramático. E isso é parcialmente a razão que, em 2007, ela aparentemente sumiu da face da terra, deixando para trás uma das bandas mais famosas da década. “Eu estava obcecada pelo Evanescence desde que eu era uma jovem adolescente”, diz a Amy Lee de 29 anos, que começou a banda em Little Rock, Arkansas em 1995. “Eu acho que, de algum jeito, eu senti que isso alegou a minha identidade um pouco e senti que tinha que fugir e ser eu mesma, apenas viver uma vida normal como adulta.” 
Antes que ela auto-impos um hiatus, o Evanescence fez shows incansavelmente até 2006 e 2007. O trabalho árduo estava exaustivo, mas Lee diz que ser “Amy Lee do Evanescence”, 24 horas, 7 dias na semana, era possivelmente como uma drenagem. “É sempre difícil vestir um rosto sorridente e dizer, ‘Tudo está bem, compre meu álbum!’ quando há grande coisas acontecendo na sua vida”, ela diz. “Quero dizer, Evanescence é grande para mim, nas como vou fingir que minha família significa mais? Eu senti falta de todos os Dias de Ação de Graças e reuniões de família. 
“Eu contei para os caras na turnê, ‘Hey, eu não sei se faremos isso novamente’”, disse ela. E no fim do ano, ela partiu para ela mesma, gastou 18 meses perdida em Nova York. O guitarrista de longa data Terry Balsamo não parecia chocado com a revelação e não estava certamente certo se ela retornaria.
“Sabe, honestamente, desde que temos tocado com Amy”, ela diz; “nós sempre sabemos que ela tinha que fazer algo por um segundo”. 
Nesse meio tempo, Lee tranquilamente vasculhou Nova York com um quase anonimato. Assistindo bandas de indie rock com uma taça de vinho, cozinhando para seus amigos, e brincando com seus gatos. Ela começou a ter aulas particulares de harpa. Amy Lee, uma superstar com quase 20 milhões de álbuns vendidos sob o cinto de couro, contentava-se em silêncio no fundo.
“Eu estava sendo capaz de ser eu mesma de novo”, ela diz. “Ser um ótima neta.” 
Contudo, Lee é rápida para adicionar, “Inevitavelmente, eu amo música.” Depois de um tempo, ela tentou reiniciar as suas composições, passando por algumas fases musical. Inspirada por bandas folk, ela e McCord escreveram um monte de músicas na veia de sensíveis dedilhados como Band of Horses e Ray LaMon. O próximo estágio de Lee era mais trabalhado: Ela entrou em um estúdio em Nova York com Steve Lillywhite em uma tentativa de fazer o próximo álbum do Evanescence, um cenário de músicas “sarcásticas” e “ritmicamente conduzidas” inspiradas pelo rock eletrônico de Depeche Mode, Massive Attack e Portishead. Descrevendo as sessões como totalmente indulgentes, Lee estava satisfeita com todos os seus caprichos, prendendo com texturas pré-programadas pelo colaborador Will “Science” Hunt (não confunda com o atual baterista), alugando alguns tambores taiko japoneses e comissionamento arranjos fortes. Havia só um problema: Não era um álbum do Evanescence.
“Fazendo o que eu queria fazer, eu percebi que faltava um grande pedaço do que amava sobre fazer música”, diz Lee. “que era a banda. Foi difícil voltar atrás e ir. Sabe, eu sou tão indulgente que isso não soa um pouco como eu queria que soasse. Eu não estava pronta, porque eu tava rebelando contra o Evanescence um pouco… eu estava no cruzamento onde eu poderia fazer um estranho álbum da Björk. Ou eu posso começar com o que sinto com a próxima grande inspiração que eu estava tendo: que é se apaixonar de volta com a banda. Eu fui muito longe. E então comecei a ter um renascimento sobre Evanescence.”
Para o segundo projeto, Lee mergulhou com sua banda. Pela primeira vez na história do Evanescence, o grupo compôs sentado em uma sala e praticando, saltando idéias de cada um, elaborando arranjos juntos. “Quando ela deu início, mas agora no espírito de trabalho parece com uma banda de rock. Os bipes vieram cortesia do mestre programador Chris Viena do Nine Inch Nails, cujas texturas aparecem em cada música. Evanescence está de volta e mais pesado do que nunca.
O primeiro single, o furioso Tooltronica “What You Want” é sobre o caos na vida, mas Lee é agradada pelo duplo sentido acidental no refrão: “Hello hello, remember me? I’m everything you can’t control”. “A música é sober ser corajoso e ter chances e uma banda que fez exatamente três shows desde sua pausa em 2007. “Eu estava nersova sobre isso, porque com todo aquele tempo, você começa a se sentir como ‘Espera um minuto, ainda sou uma estrela do rock? Isso é real? Posso não fazer mais aquilo porque eu mudei muito?’”, diz Lee. “Mas o primeiro show foi incrível. Assim que pisei no palco. Eu sabia o que fazer. Voltei no automático… eu ainda visto as botas e vou lá e arraso. A resposta é sim. Me sinto como eu. É só uma parte de mim que não estava explorando por um tempo.”

FONTE | TRADUÇÃO

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostosa d++ viu .. q isso

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