terça-feira, 11 de outubro de 2011

Matéria para O Dia Online


O Evanescence além de Amy Lee

Única integrante original da banda, a vocalista garante que o novo CD, lançado hoje, tem um pouco de cada um do grupo

POR MARIANA BRUGGER



Rio - Normalmente uma banda lança o disco e depois sai em turnê, certo? No caso do Evanescence, as coisas aconteceram ao contrário. O terceiro CD do grupo tem lançamento mundial hoje, mas o primeiro show da nova turnê aconteceu na semana passada, no Rock in Rio.  

"Temos muitos fãs brasileiros e eles são especiais. Esse álbum é importante porque é o primeiro CD nosso que tem um pouco de cada integrante nas músicas”, analisa Amy Lee, vocalista e única componente original do Evanescence.

Apesar da saída do guitarrista Ben Moody, em 2003, com quem Amy dividia os vocais, a líder do Evanescence não parece se sentir solitária por ser a única remanescente da formação original.

"Somos uma banda melhor com pessoas novas. Somos o Evanescence, não apenas a Amy. Temos que estar dispostos a crescer e mudar. Ninguém canta no lugar do Ben, mas minha voz é baixa e, às vezes, parece um homem cantando", brinca.

A primeira música do CD, ‘What You Want’, já foi lançada e estava na ponta da língua do público na Cidade do Rock. “Agora temos muito material e não precisamos mais fazer covers para encher um show”, revela Amy.

OS SEGREDOS DE AMY LEE

Amy Lee garante que o novo disco é uma obra feita em conjunto, por isso é o primeiro que leva o nome da banda. Apesar disso, as letras continuam sendo exclusivamente suas. “O que eu canto nas minhas músicas é mais pessoal do que muitas conversas que já tive. Eu não posso mentir para a música. Isso é muito estranho porque eu sou uma pessoa muito fechada”, entrega a vocalista.

Amy ainda contou que, apesar de já ter tido decepções amorosas, a canção ‘My Heart is Broken’ foi baseada em uma ONG que defende mulheres do tráfico. “Na música podemos expulsar nossos sentimentos mais profundos e, mesmo sem falar a mesma língua, todo mundo entende e sente as mesmas coisas. Por isso a música é universal”, acredita a cantora, que não descarta uma carreira solo. “Tenho muito material que acho que não tem a cara do Evanescence”, revela.






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