Entrevista com Amy Lee - Atlantic City
Depois de tumultuados primeiros 15 anos, a vocalista da banda parece deixar para trás o drama, e encontrar um sentido de equilíbrio em sua música. E, ela diz, não chame isso de "gótico".
ATLANTIC CITY - Deveria haver uma porta giratória no ônibus da turnê do Evanescence. Membros da banda vêm e vão, mas há uma constante na formação dessa banda de 15 anos.
A vocalista e pianista Amy Lee.
Lee, que falou para Atlantic City Weekly na semana passada antes de chegar em Atlantic City na noite anterior do Halloween, permanece no grupo que ela co-fundou em sua cidade nativa Little Rock, Arkansas.
O grupo sobreviveu a uma série de partidas importantes, como a demissão do co-fundador Ben Moody, em 2003, no meio da tunrê. Várias vezes a liderança do Evanescence foi tumultuosa para Lee, mas ela conseguiu manter todos juntos e o grupo continua a florescer.
"Eu tenho sido muito sortuda" diz Lee. "A banda tem sido bem sucedida apesar da mudança. Os fãs ficaram conosco, embora não tenha havido um álbum do Evanescence logo após o outro."
Cinco anos se passaram entre The Open Door, de 2006, e o novo pomposo álbum Evanescence, que caiu há duas semanas.
O último lançamento está seguindo o de um monstro. Mais de seis milhões de cópias de The Open Door foram vendidas.
"Não me preocupo com a quantidade de álbuns que são vendidos" diz Lee, ligando de Toronto. "Os números de The Open Door são extraordinários, mas eu penso que nós realmente [apenas] fizemos músicas que se conectaram com o público."
"Call Me When Você está Sober", inspirado pelo relacionamento de Lee com o ex-namorado Shaun Morgan (de Seether), "Lithium" e "Sweet Sacrifice" alcançaram as paradas. O piano sombrio e assombroso junto com as músias oritentadas pelas guitarras equilibraram a linha entre o gótico e o pop-rock.
"Não chame de gótico!" diz Lee com uma risada. "Eu não quero ser jogada nesse meio. Posso fazer coisas sem ser rotulada. Eu só quero fazer música."
Lee, 29, está de volta fazendo exatamente isso com seu mais recente álbum da banda e não se afastou muito de sua fórmula familiar. As novas músicas são principalmente séria, raivosas e melancólicas.
O Evanescence, que irá tocar domingo, 30 de outubro, no House of Blues (7h00; abertura de The Rival Sons), não tem nenhum problema em alternar entre músicas musculares e delicadas.
"Eu gosto de torná-lo interessante para mim" diz Lee.
"Eu não gosto de fazer a mesma coisa toda vez. Fazer este álbum foi uma grande experiência porque eu sinto que a banda nunca esteve tão conectada antes."
"Nós apenas seguimos nossas entranhas com este álbum. Sou uma grande fã de não ter mapas quando você começa a trabalhar em um álbum, mas para nós realmente foi a partir do zero e apenas fizemos o que parecia ser certo. Eu queria fazer este álbum como uma banda e nós fizemos isso. Nós compartilhamos idéias e isso levou a uma música atrás da outra."
Espere por Lee e sua banda, que inclui os guitarristas Terry Balsamo e Troy McLawhorn, o baixista Tim McCord e o baterista Will Hunt, apresentarem a maior parte do álbum auto-intitulado, em Atlantic City.
Mas a banda também vai ir fundo em seu período fora de cinco anos.
Lee pode ir voltar bem atrás como ela e a banda fizeram no ano passado, quando apresentaram uma versão ao vivo de "Understanding", uma canção escrita quando ela estava em sua adolescência.
"Há músicas que gravamos quando eu tinha apenas 14 anos" diz Lee. "Eu estava tão amarga e cheia de angústia naquela época. Não é tão fácil voltar lá, mas nós fizemos isso. Eu estou quase com 30 anos agora. Eu sou uma pessoa diferente. Eu vou voltar para as coisas antigas algumas vezes, mas temos tantas músicas novas. Você pode contar conosco tocando músicas dos [últimos] três álbuns. Vou tentar equilibrar tudo. Nesta fase em minha vida e em minha carreira, equilíbrio soa como uma coisa boa."
Lee não acredita que atingiu seu auge ainda.
| Evanescence.Com.Br |
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