segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Entrevista da Amy para o Lasing State Journal


Ninguém ficou tão surpreso com os números quanto Lee.
"Pra ser muito honesta, nós não estávamos isso.
Adele já conquistou seu lugar e seu álbum foi insanamente grande e, já faz muito tempo pra gente. Então, ficamos chocados e extremamente empolgados. “Todo mundo estava rindo,  chorando e se abraçando, e foi exatamente como você esperaria que fosse.”
Lee é humilde, mas o sucesso é quase um novo território. Ela e seu grupo do Arkansas fizeram o primeiro grande sucesso com "Fallen" em 2003, vendendo 7,6 milhões de cópias no mundo todo. O segundo álbum, "The Open Door" de 2006, debutou em nº 1 e vendeu 2,1 milhões de cópias nos Estados Unidos. "Bring Me to Life," "My Immortal," "Everybody's Fool" e "Call Me When You're Sober" ainda prosperam nas rádios de rock.

Lee conversou com o Lasing State Journal sobre fãs leais, sua moda única e o porquê tocar em teatros como Royal Oak, é uma emoção especial.



LSJ: "Parabéns pela conquista do número 1 no Billboard 200 essa semana! Acha que isso é um sinal que o rock está a caminho de volta?"


Lee: "Espero que sim! Assim parece pra mim. Acho que é a hora. Eu realmente acho que tem havido uma falta dele. Há poucas coisas que realmente aconteceram nos últimos anos, como o álbum do Deftones, o álbum do Alice in Chains e o Rush voltando e fazendo algumas coisas. Ainda não é o bastante![risadas]. Precisamos de mais. Temos que levá-lo ao rádio, ao nº 1 e todas aquelas coisas. Se isso está acontecendo, estou muito animada que somos parte disso. Parece que é a hora do rock reinar novamente."

LSJ: "Evanescence se foi por cinco anos entre os álbuns. Você ficou surpresa de ver que seus fãs ainda estão lá, esperando lealmente pelo seu retorno?"


Lee: "Eu, na verdade, fiquei realmente tocada por essa coisa toda. Dei um grande passo pra trás de tudo isso. Eu simplesmente fui e pensei: 'Ok, quero casar. Eu quero ser uma adulta. Só quero ser a Amy um pouquinho o e não constantemente o tempo todo sobre o Evanescence.' Estive trabalhando nisso e obcecada com isso desde que eu era uma jovem adolescente, então definitivamente eu precisava me afastar.
Então, assim que eu comecei a escrever música de novo e a compor mais com os caras, ficando mais animada, pensei: 'ok, estamos fazendo isso. Estamos escrevendo um álbum'. Assim que eu comecei a dizer isso na internet e interagir com os fãs de novo, fiquei super empolgada e meio que chocada que nós realmente tínhamos fãs que estavam imediatamente prontos. “Em todo o mundo, temos fãs incríveis, e eu sou nada mais que grata por eles.”

LSJ: "Você tem um grande senso de moda. Como descreveria seu estilo?"


Lee: "Boa pergunta! Quando é sobre o Evanescence, tento me encaixar na música. Adoro roupas 'angustiadas', que parecem ter sido queimadas ou rasgadas e costuradas juntas de modo diferente.  Ao mesmo tempo, tenho algumas coisas divertidas, porque não tenho medo de cor. Eu acho que nossa música é diversificada, então quando chega a parte fashion, me vestir de acordo com a música me dá muita liberdade."

LSJ: "Quando você começou o Evanescence anos atrás, pensou alguma vez, que ele se tornaria um grupo tão icônico? E o sucesso, ainda é estranho ou você está acostumada com isso?"

Lee: "Acho que já estou acostumada com ele agora. Quando eu era muito jovem, com 14 ou 15 anos, e estávamos criando o Evanescence, eu acho que você pode ouvir no nosso som - mesmo naqueles primeiros - quão grande queríamos que fosse. Era sempre a idéia de uma orquestra completa, cordas, guitarras em fúria, vocais crescentes e o drama épico. Lembro-me de pensar: 'isso só vai dar certo se formos tocar em locais grandes'[risadas] e não é verdade, mas foi definitivamente o sonho original. É apenas uma daquelas coisas malucas que realmente aconteceu. Você tem que ser capaz de sonhar muito, muito grande. Mas, nós definitivamente tivemos sorte. Somos realmente abençoados."

LSJ: "Vocês têm tocado em teatros nos EUA, mas poderiam fazer em locais maiores. Algum plano para uma turnê de maior escala no próximo ano?"

Lee: "Não sei ainda. Talvez. Gosto de começar pequeno, daí, podemos construir o hype e ver os fãs mais hardcore, então vamos tocar e ver como o álbum vai se comportar. É definitivamente um dia diferente. Não me importo. Gosto de teatros e quero dizer que eles são do meu tamanho favorito porque o som é incrível e muitos deles têm uma decoração linda e isso se encaixa com a vibe da música.”

LSJ: "Você está chegando ao seu aniversário de trinta anos. Está animada, já que você já realizou tanto na vida?"

Lee: "Essa é uma ótima maneira de colocar isso. Sim, estou [risadas]. Eu não tenho medo de chegar aos 30. Na verdade, eu acho que é muito legal. No início de minha carreira, eu pensei que minha idade era uma desvantagem, porque eu sentia que não poderia obter respeito. Mas agora, tenho três álbuns no meu currículo. Tenho quase 30 anos e sinto que posso dizer: 'Hey, eu sei o que estou fazendo! Cai fora! ' É uma forma positiva de colocar isso. A outra maneira de colocar isso significa que eu sou oficialmente uma adulta, e isso não é divertido."

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