domingo, 1 de novembro de 2009

Entrevista com a Amy para o Jornal da Tarde


Mais uma entrevista da Amy à imprensa brasileira é publicada. Desta vez foi no site do Jornal da Tarde. Confira:



Mandona sim, mas realizada


Amy Lee supera má fase do Evanescence e volta ao País como atração do Maquinaria.


Por Marco Bezzi


Sacrifícios e espinhos combinam muito bem com a sonoridade da banda Evanescence. Projeto autoral da vocalista Amy Lee, de 27 anos, o grupo atravessou momentos de turbulência nos últimos anos. A partir de 2003, integrantes principais, como o guitarrista e compositor Ben Moody, partiram. Amy Lee processou seu empresário por assédio sexual, o guitarrista Terry Balsamo sofreu um derrame, e ela ainda demitiu parte do que havia restado da banda.



Por telefone, debaixo de cobertores, Amy Lee fala de seu apartamento, em Nova York: “Meu aquecedor quebrou. Estou morrendo de frio”, contou a artista que, à frente do grupo, é a atração principal de domingo no festival Maquinária, na Chácara do Jockey.


Sobre sua fama de mandona, Amy diz: “Sou ótima líder, comando tudo e sou feliz por isso. Tento ser justa e bondosa com quem trabalha comigo, mas não posso agradar a todos. A imprensa fez as coisas parecer muito mais dramáticas do que realmente foram.”



Amy é lider de bandas desde os 13 anos e viu aos 21 o Evanescence estourar com o CD Fallen e as canções Bring me to Life e My Immortal, que resultaram em dois prêmios Grammy, o de revelação e de melhor performance de metal em 2003. “Aprendi que você tem de trabalhar como uma empresa. Hoje, posso afirmar que nos amamos e tudo corre bem.”


Da última vez que Amy esteve no Brasil, o ano era 2007. Àquela época, Call me When You’re Sober e Lithium, do álbum Open Door, embalaram metaleiros góticos no estádio do Palmeiras. “Lembro dos fãs acampados diante do hotel, cantando. Os brasileiros me fazem sentir especial.” Do País, Amy também traz uma influência para o novo álbum, com previsão para ser lançado em 2010: a banda Cansei de Ser Sexy. “Não tem nada a ver com o nosso som, mas vai influenciar o próximo disco, que estará mais eletrônico, sem tantas guitarras e com mais programações. Eu estou amando.”



Sobre a chegada de Obama à presidência americana, ela é clara: “Odeio ver o noticiário. Não gosto de ficar alienada, mas prefiro divertir as pessoas e escrever sobre seus problemas, sobre assuntos espirituais.”


Amy diz ter amadurecido muito como pessoa: “Cresci em todos os sentidos. Era uma idiota na adolescência, deixava muitas pessoas me ferirem. Hoje, sou um milhão de vezes mais forte.”


A cantora diz que quer assistir ao show do Deftones no sábado, no Maquinária: “Entre Deftones e Iggy Pop, escolho o Deftones.”



E em seu Twitter (twitter.com/AmyLeeEV) é possível saber que ela amou o filme Zombieland. Mas Amy prefere se resguardar quando o assunto é sua intimidade: “Hoje me protejo mais, falo pouco da minha vida pessoal.”

 


Fonte: Jornal da Tarde


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